O coroinha participa de maneira destacada nas celebrações litúrgicas da Igreja, por isso, veste uma túnica especial, que é a roupa própria para as celebrações da liturgia católica.
Elizeu da Silva Xavier, Manual do coroinha bem informado
Ao coroinha cabe o uso do incenso, o auxílio ao celebrante no momento do ofertório e nas demais necessidades da celebração e a função de librífero. Enviado, realiza sua função em nome da Igreja. As vestes nas cores branco e vermelho lembram a inocência e a pureza da infância e, por outro lado, o sangue dos mártires, menção a São Tarcísio padroeiro dos coroinhas juntamente com São Domingos Sávio.
Domingos Sávio, nasceu em 2 de abril de 1842 e foi aluno de São Bosco, e toda a sua vida foi composta por uma busca da santidade.
Domingos era um dos três filhos nascidos numa família pobre em bens materiais, mas rica em fé. Era filho de um ferreiro e de uma costureira. Cresceu com desejos de ser um padre. Sua infância ficou marcada pela primeira comunhão (que era normal ser feita aos doze anos), feita com fervor aos sete anos.
Chegando em casa com a sua caligrafia grande e ainda incerta, mas com a vontade de um campeão escreve: "Recordação da primeira comunhão: 1) Me confessarei muito e farei a comunhão todas as vezes que o confessor me permitir; 2) Quero santificar os dias festivos; 3) Os meus amigos serão Jesus e Maria; 4) A morte, mas não o pecado.
O amado e jovem Domingos Sávio teve uma vida de muita sensibilidade e em pouco tempo percorreu um longo caminho de santidade, obra mestra do Espírito Santo e fruto da pedagogia de são João Bosco.
Aos doze anos de idade ocorreu um fato decisivo em sua vida:o encontro com São João Bosco, que o acolhe, como padre e diretor, em Valdocco(Turim) convidando-o para cursar os estudos secundários. Ao descobrir então os altos ideais de sua vida como filho de Deus, apoiando-se na amizade com Jesus e Maria, lança-se à aventura da santidade, entendida como entrega total a Deus por amor. Reza, coloca empenho nos estudos, sendo o companheiro mais amável. Sensibilizado no ideal de São João Bosco, "Dai-me almas" deseja salvar a alma de todos e funda a companhia da Imaculada, da qual sairão os melhores colaboradores do fundador dos salesianos. Tomado por uma grave enfermidade aos quinze anos, regressa ao lar paterno da aldeira de Mondonio (município de Castelnuovo d'Asti), onde morre serenamente com a alegria de ir ao encontro do Senhor, exclamando aos seus pais: " adeus queridos pais, estou tendo uma visão linda! Que lindo!"
O papa Pio XII o proclamou santo em 12 de junho de 1954.
São Tarcisio, na adolescência converteu-se ao Cristianismo e ajudava como acólito nas missas realizadas nas catacumbas, sendo incumbido de levar hóstias aos prisioneiros condenados a morte.
As levava nas mãos, apoiando no peito a Eucaristia, no caminho foi agredido por curiosos interessados no que carregava, mas preferiu morrer que entregar à multidão os sacramentos que carregava. Tinha então 12 anos.
As levava nas mãos, apoiando no peito a Eucaristia, no caminho foi agredido por curiosos interessados no que carregava, mas preferiu morrer que entregar à multidão os sacramentos que carregava. Tinha então 12 anos.
Como na epígrafe que lhe dedicou em seu túmulo o Papa Damaso I o compara a Santo Estevão, que foi apedrejado até a morte. Suas relíquias repousam atualmente na basílica de San Silvestro in Capite, em Roma.
Sua história foi expandida pelo Cardeal Nicholas Wiseman, que o retrata como um jovem acólito.
Celebrando a Páscoa do Senhor, no próximo Domingo, 24, você é convidado a participar as 20h, na Igreja Matriz, da Celebração de Envio dos Coroinhas de nossa Comunidade. Venha celebrar conosco esse momento especial em que nossas crianças a adolescentes serão consagrados ao Deus ressuscitado e Maria Santíssima para um especial serviço dentro da Igreja.
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